Como calcular o investimento ideal em uma franquia?

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Somente no primeiro semestre de 2017, o setor de franchising faturou mais de 74 bilhões de reais, um crescimento de 8% quando comparado ao mesmo período do ano passado, segundo dados da ABF (Associação Brasileira de Franchising). Nesse cenário mais otimista, o mercado de franquias ficará ainda mais aquecido. A expectativa, segundo a entidade, é que o segmento continue crescendo e feche o ano com uma alta no faturamento de 7% a 9%.

Para Camila Pacheco, sócia-diretora da consultoria Blue Numbers, esse é o sinal mais claro de que a economia começa a se recuperar. “Com a inflação sob controle, juros em queda e expectativa de retomada do crédito, alguns setores já começam a apresentar números mais interessantes e olham para o segundo semestre com possibilidades reais de fechar o ano com números mais animadores do que no ano passado”, revela a consultora.

No entanto, para Camila, apesar do otimismo econômico, o empreendedor interessado em franquias deve estar atento a alguns fatores antes de investir para não ver seu negócio ir por água abaixo. Confira algumas dicas da especialista:

Taxa de franquia
Avalie o custo de entrada no negócio. Essa taxa justifica o uso da marca, a capacitação e o suporte necessário que o franqueado receberá da franqueadora. Veja se o investimento dará os recursos necessários para que você possa trabalhar.

Custo estrutural
Calcule todo o investimento para, efetivamente, construir a sua franquia. Esse valor varia muito de acordo com o modelo da operação. Por isso, atenção. Isso porque é um erro bastante comum lembrar das grandes coisas da unidade, como equipamentos, reformas, mobiliário e, então, esquecer das pequenas, como internet, aparelhos de telefone, TV por assinatura e miudezas de escritório. Tenha em mente que você pode ter imprevistos, como um vazamento que aparece, material de obra perdido etc. Fique atento a essas variáveis e programe uma margem de segurança nesse investimento para evitar sustos e endividamentos.

Ponto comercial
Esse é um investimento que costuma ser alto e significativo no negócio. Avalie a melhor negociação possível e considere os meses de obra e implantação. Se possível, negocie uma carência para ganhar um fôlego financeiro. Seja qual for a negociação, não esqueça de programar um fluxo de caixa que o permita garantir no mínimo seis meses de aluguel.

Custos variáveis
Não se esqueça que, como toda empresa, você terá custos, como energia elétrica, gás, telefone e gasolina, entre outros. Faça uma estimativa desses gastos com uma margem de segurança até que tenha histórico suficiente para determinar um orçamento factível. Peça ajuda à franqueadora para ter essas referências de unidades com características parecidas com a sua.

Custos fixos
É importante ter na ponta do lápis o investimento que você também irá fazer para montar sua equipe para começar a operar. Anote custos como transporte com deslocamentos para, por exemplo, visitar a franqueadora e participar de treinamentos.

De acordo com Camila Pacheco, o mercado está bastante propício ao empreendedorismo, mas o profissional precisa fazer a parte dele. Para a consultora, o empreendedor deve analisar todos os pontos que farão parte da sua nova rotina. “Todos os custos devem estar na ponta do lápis. O ideal é que se tenha capital de giro com reservas para os custos totais da operação para, pelo menos, seis meses. Tempo suficiente para seu negócio ganhar fôlego e alavancar”, finaliza.

Fonte: TopFranquia

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